sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Influências Positivas Que A TV Exerce Sobre As Crianças

A TV tem grande capacidade de ensinar coisas positivas e produzir resultados benéficos. Inúmeros benefícios educacionais foram coletados em centenas de estudos e enquadrados nas seguintes categorias: Habilidades Cognitivas várias habilidades acadêmicas foram utilizadas pela televisão para ensinar alunos de todas as idades na década de 1950 e 1960. As pesquisas mostraram que ela pode ser eficaz no desenvolvimento de habilidades de leitura, vocabulário matemática resolução de problemas e criatividade, como foi demonstrado por programas como Vila Sézamo e outros. Conteúdo Acadêmico: Ao longo da segunda metade do século XX, os estudantes se beneficiaram com informações de diversas áreas de conhecimento, apresentadas pela mídia de maneira eficaz e atraente. Comportamento Pró-social : Através de vários programas, a criança pode aprender comportamentos positivos como: importar-se com os outros, cooperação, empatia e outros; como mostram alguns estudos. Nutrição e saúde : A TV pode ser uma fonte de informações sobre assuntos relacionados a saúde. Alguns anúncios de utilidade pública, comerciais e campanhas publicitárias podem se eficazes em promover hábitos positivos de saúde e higiene. Questões Sociais e Políticas: Hoje as pessoas estão muito melhor informadas sobre acontecimentos que moldam sua sociedade e cultura do que quaisquer outra ao longo da história. Cresce cada vez mais a conscientização de problemas sociais como violência familiar, discriminação racial e desemprego; quando assuntos como estes são discutidos abertamente na TV, incentivam a discussão e abordagem de temas que fazem parte tanto do nosso cotidiano; como da sociedade em geral. 


Fonte.: Comportamento Infantil

Influência da TV no comportamento Infantil

Os meios de comunicação em especial a televisão,têm gerado grande
polêmica e muitos estudos em relação com as pessoas. Instalada na intimidade dos lares, a televisão molda comportamentos, sugere modismos, coage ao consumo e inculca valores. Como afirma, Ana Lúcia e Nauro Resende (1991), como mercadoria, a TV vende todos os valores: de produtos de limpeza a idéias, sentimentos e atitudes. A televisão pode exercer uma influência poderosa no desenvolvimento de valores e na formação do comportamento da criança e também do adolescente. Cenas de violência são apresentadas em todos os meios de comunicação,fazendo parte da programação atual da TV, o que chama a atenção principalmente das crianças que acabam ficando imunes a todos os tipos de agressão e violência, já que a vêem como entretenimento e até e até mesmo como maneira eficaz de resolver problemas, imitando esta violência que observam na TV. Enquanto fenômeno social questiona-se a TV, cria pseudonecessidades ou apenas reflete a necessidade dos telespectadores. Já para Eugênio Bucci (20001), a TV consolida padrões que estão mais ou menos aceitos ou para os quais já existe alguma predisposição entre as comunidades Sabendo que a maioria das crianças, passam em média, quatro horas diárias diante de um aparelho de TV e considerando que o tempo é equivalente ao que passam na escola, constitui-se aí grande preocupação para os adultos em geral, e particularmente, para aqueles interessados em problemas educacionais, pois, segundo Ana Lúcia e Nauro Resende, o consumo infantil, geralmente acrítico e passivo, sem dúvida terá decisiva interferência na representação que a criança formará da realidade. Lazarsfels e Merton (1999 página 44) afirmam: “A extensão da influência que os meios de comunicação têm exercido sobre a platéia deriva não só do que é dito.pois estes meios não apenas continuam a afirmar o status, mas. Na medida, deixam de levantar questões essenciais sobre a estrutura da sociedade.” As crianças que estão excessivamente expostas a violência que assistem na TV tem tendências a serem mais agressivas, visto que,a principal forma de aprendizado das crianças é a observação e imitação. 
Pesquisas demonstram que as crianças imitam o comportamento que vêem na televisão, sejam ele positivo ou mesmo negativo, como comportamentos violentos e agressivos. Às vezes, só assistindo a um programa violento, a agressividade pode aumentar. As crianças que observam espetáculos violentos cada vez mais realistas, repetidos com freqüência e que atentam para a violência “não castigada” são as que mais tentam imitar o que vêem, sentindo-se heróis. O impacto da violência na mídia pode ser imediatamente evidente no comportamento da criança, ou pode aparecer anos depois, mesmo que a atmosfera familiar seja harmoniosa. Isto, no entanto, não indica que a violência na televisão seja a única fonte de agressividade ou de comportamento violento entre as crianças e adolescentes, mas, exerce uma contribuição negativa bastante significativa. A TV fornece ao telespectador em geral e, particularmente, preocupante ao telespectador infantil, mensagens manipuladoras, revestidas de alto grau de semelhança que torna-se difícil delas duvidar. Uma TV dogmática, que conduz o telespectador a cada vez mais inibir suas funções mediadoras de interação com o meio. O que para Vygotski, nas relações entre os processos de desenvolvimento e aprendizagem, quanto mais empobrecido forem as experiências das crianças, menor serão, qualitativamente, suas internalizações. 


Fonte.:diario psicanalise da crianca

Pesquisa revela comportamento do universo infantil e adolescente

A Nickelodeon divulgou a pesquisa “Geração 5.0 – os novos pilares da infância”, na qual aborda alguns dos temas mais marcantes do universo infantil e adolescente da atualidade: alimentação, atividade física, sustentabilidade, criatividade e diversidade. O estudo revela o impressionante dado que o Brasil é o País onde menos se pratica esporte nas escolas, em toda a América Latina. Comparado aos nossos vizinhos, o jovem brasileiro também é o que menos se preocupa com o meio ambiente e sustentabilidade. Além disso, menos de 39% das nossas crianças tiveram contato real com a diversidade – fator que pode ser decisivo no desenvolvimento de comportamento violento, como o bullying.
Segundo a pesquisa, no quesito criatividade, ela faz muito bem às crianças pois promove relações abertas e positivas com a realidade, flexibilidade às novas situações e faz a criança lidar melhor com fracassos e provocações. 84% das mães acham extremamente importante estimular a criatividade dos filhos, mas ainda são bastante tradicionais em relação às atividades criativas. Hoje em dia, o estímulo à criatividade dos filhos está em diversas plataformas, como vídeos online, blogs, Twitter, etc. 78% das mães afirmam que assistir programas infantis é uma atividade que estimula a criatividade dos filhos, 72% concordam que desenhos estimulam seus filhos e uma em cada duas mães acha que jogos interativos na internet estimulam a criatividade dos filhos.
A pesquisa ouviu crianças e mães no Brasil, Argentina, Chile, México, Colômbia, Venezuela e Peru.

Fonte:rota 83

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vivenda do Camarão investe nas crianças

A Vivenda do Camarão quer conquistar as crianças. Para isso, a rede de frutos do mar criou um hotsite, o ‘Vivenda Kids’, voltado especialmente para o público infantil. O endereçowww.vivendadocamarao.com.br/kids/ traz informações sobre a turminha da Vivenda, detalhes sobre o cardápio infantil da rede, jogos, histórias em quadrinhos, desenhos para colorir e download de brindes para computador.
As ações de marketing voltadas para este target foram fortalecidas em julho deste ano, quando a empresa lançou os personagens da Vivenda Kids em pelúcia, que acompanham os pratos principais.
Fonte: Mundo do Marketing

Disney pode perder direitos sobre Mickey Mouse

Os direitos autorais do camundongo mais famoso do mundo, Mickey Mouse, poderiam ter expirado, afirmou o jornal Los Angeles Times, o que tornaria o personagem mais conhecido da Disney em um roedor livre de "direitos autorais".
As dúvidas sobre a autoria do Mickey original que apareceu pela primeira vez no curta de animaçãoSteamboat Willie (1928) pairaram há anos sobre a companhia criada por Walt Disney em 1923, uma época na qual a legislação sobre propriedade intelectual engatinhava.
O debate se centra em quem foi o responsável a dar vida a Mickey, que protagonizou o filme no qual, junto ao nome de Disney, aparece o do desenhista Ub Iwerks e a produtora Cinephone.
Segundo a confusa lei americana da época, os direitos autorais estariam vinculados à pessoa ou entidade que aparecesse mais perto do termo "direitos autorais", neste caso Cinephone e Iwerks, mas esta versão está aberta a diferentes interpretações.
Essa tese é considerada "frívola" pelos atuais diretores da Disney, mas poderia ser defendida perante um tribunal, como se depreende de vários estudos elaborados em universidades dos Estados Unidos sobre o assunto.
A companhia defende que o filme leva por título Disney Cartoons e A Walt Disney Comic, o que deveria ser suficiente para provar a quem pertence o personagem.
Ao ser questionada a paternidade de Mickey, sementeia-se a dúvida sobre quem tem os direitos para explorar o camundongo atualmente.
A Disney pagou até agora a renovação da propriedade intelectual sobre o personagem, que completará 80 anos em 2008, e sobre o qual, de acordo com a lei, teria controle até 2024, quando expirará o máximo de 96 anos de prorrogação aceitos nos EUA para obras anteriores a 1963.
Mesmo assim, em trabalhos feitos em várias faculdades de direito dos EUA se chegou à conclusão de que há uma excessiva ambigüidade sobre quem realmente foi o autor do personagem e que, embora Disney tenha pagado os direitos durante todo este tempo, existiria margem legal para discutir a propriedade do camundongo perante um juiz.
Fonte: Terra (citando Invertia) - 
Informações adicionais:
Analistas dizem que, se um dia, Mickey resolvesse sair da Disneylândia, onde vive com outras criações de Walt Disney desde 1928, o ratinho não faria isso por menos de US$ 3 bilhões – é este o valor estimado do personagem.
A luta da Disney para proteger suas criações já criou polêmica antes. O desenho Steamboat Willie já quase se tornou domínio público muitas vezes, mas a lei americana era alterada na última hora e o desenho ficava mais alguns anos protegido. Nos Estados Unidos, o desenho é propriedade da Disney até 2023. 

É pouco provável que um júri transforme a primeira encarnação de Mickey em domínio público, embora esta definição tenha respaldo legal. 

Quando perguntado pelo jornal Los Angeles Times sobre o caso do aluno de direito [Douglas Hedenkamp] que questionava o caráter dos direitos autorais de Mickey, o ex-advogado da Disney, que hoje é juiz na Califórnia, disse: “Tudo tem que cair no domínio público algum dia”.
Fonte: Época 

Schincariol muda embalagem do suco Fruthos

A Fruthos, marca de sucos da Schincariol, lança neste mês uma nova embalagem dedicada ao público infantil, de 200ml. Cada sabor da bebida traz um macaco diferente na caixinha, com apelidos e traços relacionados às frutas em questão – como Uvini, Laranjuca, Maraculéo, Goiabeto, Mangalê e Pesseguga. O desenho das embalagens ficou a cargo da Dezign com Z.

Fonte: Portal da Propaganda

Instituto Movere faz campanha contra obesidade infantil

A 11|21 assina a criação da nova campanha do Instituto Movere, sob o conceito: “Obesidade infantil é um peso que se leva para vida toda". O esforço de comunicação, que conta com mídia impressa, rádio e televisão, traz mensagens como "Obesidade é um problema que começa pequeno e vai crescendo", tendo como objetivo mostrar o quanto a doença pode marcar a vida de uma criança, gerando conseqüências psicológicas e na saúde.

Fonte: Portal da Propaganda

Natura lança linha infantil

Depois de quatro anos de pesquisa com apoio de pediatras, psicólogos e pedagogos, a Natura acaba de lançar uma linha infantil, para crianças de 3 a 7 anos, voltada para o desenvolvimento ecológico dos pequenos. 
De acordo com a empresa, a idéia é estimular de forma saudável os cuidados com a beleza. Os produtos trazem elementos lúdicos, como as tampas em formato de torneira para lembrar do cuidado com a água. Os nomes foram inspirados em onomatopéias que falam a língua do universo infantil, como o shampoo "Tóin óin óin", para cabelos cacheados.
Segundo a equipe de segurança de produtos da empresa, os pais devem levar em consideração alguns itens na hora da compra: primeiro, escolher cosméticos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária; segundo, os rótulos devem constar a frase "dermatologicamente testado"; por último, priorizar o uso de produtos infantis, já que os que são formulados para adultos podem conter uma quantidade maior de ingredientes e podem causar irritação na pele da criança.
Fonte: G1


O que as mães européias compram online

Estudo mostra que elas compram mais produtos online para elas mesmas que para seus filhos

Um estudo do Brand Science Institute sobre o comportamento de mães européias na internet mostra vários fatos interessantes e alguns curiosos. Como outros grupos de internautas, elas buscam eficiência na internet. O que elas mais utilizam na rede é e-mail e comunicação em redes sociais, além de home-banking (serviços bancários). Ao contrário das americanas, as mães européias tendem a comprar mais produtos para elas mesmas via internet do que para seus filhos. Além disso, elas buscam inspiração em lojas virtuais e blogs.

Hoje já há muito mais blogs e ferramentas de informação online voltados para mães. Elas também buscam informações sobre saúde. Para elas, a saúde de sua família é mais importante que a viagem de férias.

Fonte: Brand Science Institute

Licensing Brasil Meeting

O Licensing Brasil Meeting foi realizado no dia 10 de setembro, sob a organização da Espaço Palavra Editora e Arte. Importantes licenciadores estiveram presentes para apresentar suas propriedades.

A ITC mostrou, entre outras propriedades, o Snoopy, Garfield e personagens da Marvel. Glenn Migliaccio, diretor da empresa, disse que o mercado americano de licenciamento movimenta US$ 104 bilhões. O Brasil, que movimenta hoje cerca de US$ 1 bilhão, tem potencial para US$ 10 bilhões, estima ele.

Foi muito interessante o caso de extensão das personagens Bratz (para crianças de 7 anos ou mais) para Bratz Babyz (0 a 3 anos), Lil' Bratz (4 a 7 anos) e Bratz Kids.

A Redibra mostrou seu portfolio de propriedades dividido por segmentos de público: meninos e meninas nos estágios pré-escolar, kids, teen e adulto.

Um caso de personagem derivado foi o das Powerpuff Girls Z (Meninas Superpoderosas Z), em estilo anime. Outro foi o do Ben 10 (para meninos de 4 a 10 anos), que passa a ter a versão Ben 10 Alien Force(para pré-adolescentes, em que o personagem tem 15 anos).

Uma propriedade para meninos de 5 a 10 anos é o Bakugan, que estará no Cartoon Network e no SBT em 2009.

A Play apresentou a mesma pesquisa mostrada no Kid Power (ver postagem anterior sobre esse evento). 

A Creative Licensing disse que há alguns mitos no licenciamento. Um é considerar que sucesso no exterior garante sucesso no Brasil. Outro é que licença que gera vendas é a que está na TV. Hugo Escalera e Walter Nogueira, diretores da empresa, negam. Entre as licenças mostradas estavam a Nascar, Naruto e Chicaloca (voltada a meninas pré-adolescentes).

A Warner também mostrou seu portfolio de licenças por gênero e faixa etária. Entre elas, incluem-se Pucca, Batman e Looney Tunes. A divisão do portfolio é por grupos com os nomes Clássicos, Hots, Heróis, Times de Futebol, Filmes e Séries de TV. A Penélope Charmosa com nova roupagem é uma das novidades.

A empresa também falou da nova série animada do Batman, chamada The Brave and The Bold, voltada a meninos de 6 a 11 anos. Harry Potter também é um sucesso da empresa.

A Disney mostrou que estruturou o negócio de licenciamento nas categorias brinquedos, móveis, produtos para bebês, papelaria, cuidados pessoais, alimentos, pets, artigos para festas, publicações, games e CD-ROMs, confecção, calçados, acessórios e linha lar.

O plano da Disney é dobrar o faturamento com licenciamento no Brasil em 5 anos. A divisão do público em faixas etárias para organização do portfolio de licenças é feito da seguinte forma: Baby (0 a 18 meses), Primeiros Passos (18 meses a 5 anos), Meninos e Meninas (2 a 8 anos) e Pré-adolescentes (8 a 12 anos).

A empresa divide as oportunidades de licenciamento pelos tipos de conexão emocional (nos momentos de contato) em cada segmento.

A empresa está lançando o canal de TV Playhouse.

Para as meninas, alguns sucessos são as Princesas (para meninas de 2 a 5 anos) e as Fadas (para meninas de 6 a 9 anos).

Uma novidade é o lançamento do longa metragem de animação Tinker Bell (a antiga Sininho). O nome será mantido em inglês para todos os países. Outro lançamento, previsto para dezembro de 2009, é The Princess and The Frog (A Princesa e o Sapo), com a primeira princesa negra da Disney. O filme se passa em New Orleans e tem muito jazz.

O filme Carros, que gerou faturamento de 3 bilhões de dólares em licenciamento no mundo todo, terá continuidade com Carros 2 (para 2012). Outro filme novo é o Bolt (Supercão), sucesso entre meninos de 3 a 6 anos.

Haverá também vários filmes em 3D (em salas especiais), o Toy Story 3 (2010) e os relançamentos Toy Story 1 (2009) e Toy Story 2 (2010).

Segundo a Disney, os Tweens (pré-adolescentes) são o segmento de maior crescimento em produtos de consumo, representando um mercado de US$ 190 bilhões no mundo todo.

Para eles, existem as propriedades Hannah Montana (com filme novo em 2009) e High School Musical (dia 24 de outubro estréia a versão 3). Outro filme para esse público é o Camp Rock.

A Disney está lançando uma versão em português do Club Penguin, um mundo virtual online para crianças de 6 a 14 anos. Este lançamento será em novembro deste ano. O Brasil será o primeiro país que não tem o inglês como idioma a ter uma versão específica do Club Penguin. Os outros países a terem versões domésticas são Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

O novo Licensing Brasil Meeting está previsto para setembro de 2009 e tudo indica que será um sucesso!

Kid Power 2008 - dia 3

No dia 28 de agosto, a conferência começou com um workshop da Play.

A Play mostrou dados de uma pesquisa que identificou o comportamento de meninos e meninas frente a várias categorias de produtos. 

Embora tenham enfatizado que a segmentação do público infantil não possa ser feita apenas com base na idade, identificaram alguns comportamentos ao longo dos estágios de desenvolvimento da criança:
- 3 a 5 anos: egocêntricos - querem tudo, repetem o que gostam, sua atenção é voltado a algo de muito destaque, têm uma única verdade;
- 6 a 8 anos: emergentes - acham que podem tudo, gostam de novidades, acumulam objetos (pois representam mais poder);
- 9 a 12 anos: balança - precisam do produto pelo senso de pertencimento, perguntam aos amigos antes de comprar, são mais críticos e consideram os produtos mais descartáveis, adotam um consumo político/disseminador.

No workshop feito, levaram crianças para que aprovassem conceitos de produtos desenvolvidos pelo público (adulto) da conferência. Foi uma boa simulação do processo de pré-teste, que as empresas podem utilizar para aumentar suas chances de sucesso em lançamentos.

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Luiz Felipe, da Giovanni+Draft FCB, falou de tendências comportamentais das crianças e de ações promocionais online que podem dar bons resultados com esse público. Um case citado foi o da Hello Kitty Online, que tem blogs, seção de downloads, jogos, etc. Outro case citado foi a ação online para os refrigerantes Mini Schin.

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A Marília Figueiredo, da Henkel, mostrou um conjunto de ações promocionais para as colas Pritt, um produto de venda sazonal. As ações incluem materiais para ponto-de-venda, TV, revistas, internet, escolas, distribuição de adesivos e participação em feira de artigos para papelarias.

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A Luciana Babos, da Leo Burnett, falou dos veículos de comunicação que as crianças mais utilizam:
- TV aberta: 99%
- Revistas: 69%
- Internet: 32%
- Jornais: 29%
- TV paga: 23%

Segundo uma pesquisa apresentada, os assuntos que mais interessam aos meninos (principalmente entre 8 e 12 anos) são carros, futebol, competições e esportes. Já as meninas se interessam por gente famosa, ecologia/meio-ambiente, música, atualidades, cinema, TV e humor.

Os meninos têm um grande poder de decisão sobre produtos como brinquedos (63%) e tênis/calçados (62%). As meninas decidem fortemente sobre guloseimas (65%), tênis/calçados (63%) e brinquedos (62%).

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Carlos Eduardo, da Golden Goals, falou do caso do Milan Junir Camp no Brasil. É uma colônia de férias para fãs do clube de futebol italiano Milan.

Um ponto interessante destacado é que o Milan se vê como uma empresa de entretenimento. Como as receitas dos clubes vêm de aspectos que dependem direta ou indiretamente da existência de uma grande torcida (ingressos, produtos licenciados, direitos para transmissão dos jogos pela TV e anúncios nos clubes), as ações de marketing priorizam a formação de torcedores (que se definem na infância).

O clube fatura 10 milhões de euros em licenciamento da marca.

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A Juliana Flores falou sobre o caso Sustagen. 

Como ações promocionais, investiram muito em degustações e materiais de ponto-de-venda diferenciados por canal. Também utilizaram cupons promocionais distribuídos em escolas e supermercados.

O aumento do faturamento em 2008 foi de 30%.

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Noel Gladstone, da Viacom/Nickelodeon, falou da relação das crianças com a tecnologia. 

Uma pesquisa da empresa identificou alguns perfis comportamentais:
- emplogados: 43%
- usuários: 35%
- caçadores de status: 15%
- não interessados: 7%

Entre vários países pesquisados, o Brasil é um dos que as crianças são mais interessadas em tecnologia.

Algumas motivações para as crianças brasileiras usarem a tecnologia são: ajudar a manter a sua rede de relacionamentos, ser popular e se expressar (criando e compartilhando conteúdo).

Entre as crianças usuárias de sites de relacionamento, foi identificado que:
- 64% criam conteúdo
- 52% enviam conteúdo
- 23% apenas visitam

Os veículos e meios mais usados para ações promocionais são internet, celular, games, parcerias, eventos ao ar livre, promoções via TV e revistas.

Kid Power 2008 - dia 2

No segundo dia do Kid & Tweens Power Brasil 2008, dia 27 de agosto, houve um workshop sobre o consumo infantil na América Latina. Participaram a Karina Milaré (TNS Interscience), a psicóloga Riva Gelman e a Érika Herkenhoff (Competence).

Uma pesquisa apresentada mostrou que as mães estão dispostas a pagar um pouco mais pelas marcas que seus filhos pedem. Só a partir dos 9 anos, aproximadamente, a criança começa a entender o que é caro e o que é barato. Nesse momento começa a planejar mais sobre como gastar seu dinheiro (por ex.: em um mp3 player, celular ou brinquedo).

74% das crianças dizem se preocupar com o meio-ambiente. Elas se informam sobre esse assunto através da TV, escola, internet, revistas e amigos. A internet está se tornando uma mídia mais importante que as revistas.

Sabemos que as crianças de hoje utilizam bastante a internet. Os sites que mais interessam às crianças de 3 a 6 anos são jogos, ferramentas para relacionamento, comunicador instantâneo (MSN) e download de músicas. A função principal é o lazer. Já as crianças de 7 a 9 anos utilizam também para atividades escolares e para expressar sua identidade, utilizando o Orkut, MSN, Google, YouTube, etc.

Enquanto as crianças dedicam em média 14h da semana para assistir TV, 7h semanais são gastas na internet.

Um dos pontos destacados foi que não basta às empresas de produtos infantis falar com a criança. Os valores das mães devem ser conhecidos e respeitados para que o processo de compra aconteça. As empresas têm ignorado excessivamente os pais porque as crianças "estão no comando emocional do lar e do processo de compra".

Segundo 68% das mães de crianças de 3 a 9 anos, a associação de um personagem é o segundo fator que mais influencia a criança para pedir um produto. O primeiro é a publicidade, citada por 77% das mães.

Para que a publicidade leve à ação desejada (normalmente, a compra), devemos levar em conta uma sequência de processos: PERCEPÇÃO >> COGNIÇÃO (idéia que temos de algo) >> EMOÇÃO.

A comunicação com as crianças de hoje funciona melhor quando é interativa, multimeios e sensorial. Mas a lealdade às marcas pressupões responsabilidade destas. Como as crianças são melhor informadas, a exigência por boas práticas das empresas aumentou. A responsabilidade empresarial deve estar incorporada à sua estratégia.

O custo da não-responsabilidade das empresas será a sua margem de lucro.

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A Universal Music falou sobre o uso da música como ferramenta de marketing.

Foi falado que, em função da internet, hoje o marketing não pode se limitar aos 4 Ps (Produto, Preço, Ponto-de-Venda e Promoção). Deve se atentar aos 4 Cs (Content/Conteúdo, Choice/Escolha, Customization/Customização e Convenience/Conveniência) e com os 5 As (Anything / qualquer coisa, Anyway / por qualque meio, Anywhere / em qualquer lugar, Anytime / a qualquer momento, Anyhow / por qualquer processo).

As marcas devem se preocupar em desenvolver uma identidade sonora e trabalhar com entretenimento da marca para seu público. As marcas que alinharam sua identidade com a música são 96% mais lembradas que aquelas que não o fizeram.

Alguns casos (mesmo de marcas de adultos) foram citados: Nokia Xpress Bands, promoção "Minha trilha sonora" do Yazigi com a Jovem Pan, Mitsubishi FM, Tic Tac Music Trip, ovo Lacta MTV, Studio Coca-Cola Zero, concurso da Vivo com o NX Zero, etc.

Uma tática usada no setor de eletrônicos é fornecer produtos com "conteúdo embarcado", como celulares e pen drives com músicas de artistas do momento. Outra é permitir o download de músicas (licenciadas) para quem comprar o aparelho. 

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O Boticário mostrou o desenvolvimento de um personagem/marca para Tweens, a Sophie. Sua função foi conquistar crianças entre 8 e 10 anos, já que o Boticário já tinha linhas que atendiam crianças de 0 a 2 anos (Boti), 3 a 5 anos (Ma Cherie) e de 14 a 17 anos (Capricho).

A empresa invetiu em pesquisas para verificar a preferência do público entre opções de personagens e logotipos apresentados. Além disso, foram avaliados os atributos do produto e a personalidade da Sophie.

A divulgação utilizou a revista Witch, um concurso cultural, informes publicitários, merchandising no Bom Dia & Cia e anúncios no Cartoon Network (Hannah Montana, Disney Channel).

A verba de lançamento foi de 600 mil reais, para o período de outubro a dezembro. Futuramente, pretendem licenciar o personagem, que já é o que mais vende no segmento.

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Eu falei na sequência, com o tema "Gerenciamento de Personagens como Marcas". Mostrei que a criança de 4 a 7 anos, embora possa associar um logotipo a um produto ou serviço, não compreende ainda os valores e a essência de uma marca. Para a criança nessa fase, um personagem é muito melhor compreendido. 

Falei também que as estratégias de extensão de marca podem ser aplicadas a personagens. Assim, podemos ter:
- personagem único
- personagem derivado
- personagem endossado
- personagens independentes

Da mesma forma, assim como podemos pesquisar o conhecimento e a estima do público por uma marca, podemos também pesquisar a frequência de interação do público com um personagem e a profundidade do relacionamento com ele.

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A Flamma Filmes mostrou a série de animação Princesas do Mar, que fez sucesso primeiro no exterior para agora fazer sucesso no Brasil. Reynaldo Marchezini, CEO da Flamma, chamou a atenção para uma série de meios que estão tirando o espaço da TV aberta tradicional: TV por assinatura, TV por satélite, IPTV (via internet), mobile TV (via celular), etc. Além da descentralização da distribuição, há hoje uma democratização dos meios de produção.

Reynaldo acredita que os meios onde se pode trabalhar um conteúdo de entretenimento, aliado à educação, sejam  a escola, a TV e o celular, a internet e o licenciamento para produtos.

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Dave Siegel, da Wondergroup, falou agora sobre o "superconsumidor" que é a mãe junto com a criança. Seu ponto de vista é que não se pode mais falar a um deles isoladamente, sem levar em conta o outro. 

Uma mudança que o mundo atual apresenta é a "nova mãe": são mais joviais, usam a internet, não têm tempo, sua prioridade financeira é a criança (especialmente quanto aos estudos). A criança, por sua vez, opina sobre a compra de muitos itens: compras de supermercado, carro (32%), casa (47%), etc. Isso acontece porque existe uma percepção de risco. Se a criança não gostar, terão perdido tempo e dinheiro.

O processo de compra da mãe com a criança tem se dado com a mãe escolhendo a categoria (e preço) do produto e, dentro disso, dando-se liberdade de escolha à criança.